terça-feira, 12 de março de 2013

A vida seguiu em frente,
Mas eu estacionei aqui na rua da solidão,
E pelo retrovisor vejo o tempo que você me fez feliz, mas que passou.
Através das janelas eu vejo que você seguiu em frente,
Não sei em que direção a vida vai te levar,
Mas estacionada eu percebo que está difícil te alcança.
Nossos caminhos não irão se cruzar.
E eu fico parada, estagnada esperando, mas não sei o que esperar!

quarta-feira, 6 de março de 2013

SE TIVESSE


 

 

Todo mundo já deve ter perdido o sono imagino como seria se não tivesse ido aquela festa, se não tivesse conhecido aquele garoto, se não tivesse dito aquelas palavras ou Se tivesse dito outras palavras, e se tivesse falado em outro momento, se não tivesse ido naquela viaje, se tivesse se afastado enquanto era tempo, uma série de “Ses” confusos.

 
Por mais que pense que tudo poderia ser diferente, que agora tudo poderia ser melhor, você jamais descobrirá por que o que ficou pra atrás não volta, e a vida segue em frente, é clichê dizer “melhor se arrepender do que fez, do que se arrepender do que não fez” isso é a mais pura mentira, o arrependimento é uma dádiva.

 
Quando você se arrepende do faz é sinal que você foi maduro ao ponto de enxergar seu erro, e quem sabe ainda tenha a chance de consertar. Quando você se arrepende de não tê-lo feito (ato, fato, palavra, tato) ainda existe solução, crie coragem e faça-o, só não esqueça que a vida é volúvel, e o tempo é curto para tantos sonhos.

terça-feira, 5 de março de 2013

O Homem-Cachorro

 

Quem nunca se apaixonou por um homem cachorro não sabe o que é uma noite ou dia de sexo animal, com direito a vários orgasmos, e é claro muito carinho para você se apaixonar instantaneamente no final.

“Homem Cachorro”, termo usado para definir aquele tipo de cara que vive a vida intensamente, sem se apaixonar ou se comprometer com suas possíveis “vítimas”. Desta forma, ele aprende novas técnicas de sedução, assim como aperfeiçoa as suas habilidades na arte da conquista, tornando-se um kama-sutra ambulante cheio de amor para dá (e você pra receber) e corações para despedaçar. E quem não se apaixona né?! 
 
Passamos horas suspirando pelos cantos, esperando uma ligação, SMS ou pelo menos uma mensagem inbox e nada... Pois é, querida esse é o truque, te deixar com gostinho de quero mais, daí você tem duas opções: ou se conforma com o fato de que ele não será só seu, ou o deixa ir de vez.

Caso você optar em manter um “relacionamento aberto”, fique sabendo, será quando e como ele quiser, essa é a maior regra DELE, você se submeteu a isto, então ele que está no controle, se conforme, o que você pode fazer é curti o momento, E quem sabe um dia ele não caia de amores por você.

 O homem cachorro é uma figura essencial na vida das mulheres solteiras e bem-resolvidas, sem eles nossos dias não teriam tanta graça, e nossas noites tantas risadas.  Quem não adora receber carinho? Só não se apeguem!  Caso você seja o tipo carente, que se apaixona fácil, pela sua saúde emocional recomendo que pule fora!


**créditos da imagem

segunda-feira, 4 de março de 2013

O Peso de Uma Expectativa

Nas ultimas semanas descobri um blog superlegal, onde várias pessoas escrevem textos incríveis, fiquei viciada e não tem como não ler todos os dias pelo menos dois ou três textos de lá.
E como boa leitora não poderia deixar de publicar alguns textos aqui... Afinal devemos partilhar o pão nosso de cada dia! Ah pra quem se interessar o blog é :CASAL SEM VERGONHA


Texto de Danielle Daian

Hoje ele veio me falar das flores. Das flores, do jardim, das estações, do rio que corria em sua vida, do medo. Hoje ele veio me falar de expectativas. Dessas que a gente sufoca o outro sem ver, miudinhas, rotineiras, demasiadamente fantasiosas. Pensei no mundo, nos outros, pensei em mim.

Lembrei-me de todos os meus sonhos de adolescente e quantos deles já tinham ficado para trás simplesmente porque existiam expectativas demais, fundamentadas em realidade de menos. Pensei em quantas vezes sufoquei um relacionamento por esperar demais do futuro, em quantas pessoas perdi por esse caminho por simplesmente não ter a leveza necessária para deixar o rio da vida correr por si só. A dura verdade é que num mundo onde amar virou sinônimo de coragem, a gente por vezes tem um pouco de ansiedade com o amanhã. Ou a grande palavra do momento: pressa. A gente tem medo de acabar a tia solteirona na festa de aniversário do filho da melhor amiga, ou de passar a vida inteira sem conhecer prazeres como decorar o quarto do casal ou escolher o primeiro sapatinho do bebê. Ainda mais atemorizante, a gente tem medo de acabar só no deleite de nossa própria companhia, o que implicaria em liberar do armário escuro e sombrio todos os nossos monstros particulares que tanto relutamos em esconder. A consequência de tanta pressa são casamentos precipitados, relacionamentos forçados, rompimentos precoces e amores que são causa ao invés de serem efeito. Em outras palavras, o resultado se configura em expectativas demais, derramadas súbita e integralmente em cima de pessoas que, naquele momento, podem não estar preparadas para corresponder. Reticências pontuando frases que mereciam boas vírgulas e um ponto final.

Pensei em caminhos, descaminhos, escolhas. Pensei em quantas vezes culpamos o destino, o universo, Murphy e o karma por uma realidade diferente da que a gente esperava. Em quantos milhões de desculpas arrumamos para o comportamento divergente do outro e para tantas atitudes (ou falta delas) para silenciar a dor e a ansiedade que alimentamos em silêncio. Queremos encontrar culpados para um crime que nós mesmos cometemos: a pressa de uma escolha. Nem karma, nem Murphy, nem uma força maior somada a um infortúnio de coincidências. Nós escolhemos estar ali e queremos que o outro faça essa mesma escolha em um tempo que na verdade é inteiramente nosso.

Clichê, mas a vida é mesmo um grande rio sinuoso, em constante movimento. Nós, somos apenas bons navegantes que temos a sorte de poder escolher a direção, a velocidade e a bagagem que levaremos pelo caminho, que nos instiga a correr o risco do inesperado correnteza afora, ou nos intimida através do medo, limitando nossa trajetória ás margens próximas onde supostamente existe segurança. Se arriscar, significa aceitar o que o rio tem a oferecer de peito aberto, com a consciência tranquila que nada que a correnteza traz é ao acaso. É acima de tudo, saber respeitar os momentos de cheia e seca que a natureza impõe, sabendo que tudo na vida são fases, com estações passageiras feitas para o corpo d’água se recompor e seguir inteiro, sem fragmentos de viagens passadas, pronto para novas turbulências.

Hoje ele veio me falar de perspectivas. Aquilo que a gente inventa, sem deixar que simplesmente seja. Pensei no tamanho e na fluidez da bagagem que muitas vezes levamos no nosso pequenino barquinho, na “malinha” cheia de expectativas, frustrações e dores de amores mal curados. Cacos e peças desconexas que não fazem mais parte do quebra cabeça do presente e que deveríamos ter deixado para trás, liberando espaço para uma bagagem, de fato, enriquecedora. Afinal de contas bagagem que guarda tristeza e sofrimento, pesa e a gente só abre pra quem demonstra reciprocidade. Quanto mais leve a mala, mais fluido o barco desliza pelo rio. Calmo, natural, como tem que ser.

Penso sobre passado, presente e futuro. Penso sobre amor e toda sua eternidade no breve espaço de um segundo. E finalmente entendi, que expectativa gera frustração sim, apenas quando depositada sobre ombros despreparados. Preparo exige calma e tempo. Construir vontades também. Porque ir devagar, na maioria das vezes é muito mais rápido.

Sentada ali no parapeito da janela, vendo o sol deixar esse lado do mundo para poder iluminar os dias daqueles que estão tão distantes, observando os carros passando velozes pela rua, os passarinhos buscando seus ninhos, me dei conta de que no fundo eu e o resto do mundo só queremos um lugar pra voltar.

Hoje ele veio me falar do medo. E eu, sem nenhuma expectativa, falei pra ele de amor. Fluimos. Com a leveza de um agora vivido sem pressa nenhuma.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013


A gente às vezes inventa um sentimento onde não existe por medo de se sentir sozinha... E quando finalmente a verdade aparece, ficamos frustradas, pior do que estávamos antes daquele "sentimento" existir.
No fim das contas é melhor sofrer se acostumando com a solidão, do que ficar inventando sentimentos onde não existe, e aceitando ser "enganada" para sentir que existe alguém do teu lado, quando na verdade não existe... Você apenas inventou!

Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela. Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida. Explicação mesmo, eu sei: não há.”  (Fernanda Mello)

E assim vou vivendo, não me contento com migalhas, eu quero tudo inteiro, começo, meio e sem fim,

Ou se joga, Ou eu te jogo fora! =D

 


sábado, 16 de fevereiro de 2013

 
"...I had to learn what I've got, and what I'm not
And who I am."
 
 
 

No final de tantas lágrimas


Deus sempre manda o anjo certo para resolver seus problemas, tirar suas dúvidas, e acabar com sua tristeza.

Por isso não perca a fé... Lembre-se que ele está sempre ao teu lado para te livrar de todo o mal!